quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Sir Charithoughts: Sun & Moon 036-040

O caminho da escola está pavimentado de superações
Não se conta uma boa história sem bons personagens e bons personagens precisam de dificuldades para superar. Pokémon, a Série: Sol & Lua tem sido desde o princípio uma narrativa com bons personagens, humanos e Pokémon. Nesses últimos cinco episódios que eu vi, Ash e Rockruff, Jessie e Mimikyu, Lulú (Mallow) e Vitória (Lana) assumem papel central, coincidentemente todos com algo para superar. No caso de Ash e Rockruff, é o complicado processo de evolução pelo qual o Pokémon Filhote precisa passar. De certa forma, a jornada de Rockruff tem sido desde o princípio sobre esse processo de evolução.
Sua captura por Ash ocorreu justamente depois de um episódio em que foi revelado seu espírito de combate na Colina da Marca de Garra, um local onde lutas entre Pokémon selvagens eram orquestradas, não por coincidência, por um Lycanroc Meia-noite e um Lycanroc Meio-dia! Em seguida, sua personalidade agitada rendeu alguns pequenos momentos que pareciam desconexos em episódios posteriores até Gladio e Olívia surgirem na história, cada um ostentando um Lycanroc diferente por quem Rockruff se interessou e rivalizou. Era como se o pequeno estivesse tentando decidir para qual deles queria evoluir e, obviamente, isso atiçava os fãs. A captura à noite parecia profetizar a transformação para o Lycanroc Meia-noite, mas a revelação do Lycanroc Meia-noite de Gladio parecia apontar para um Lycanroc Meio-dia - afinal rivais -, mas a revelação de que o Lycanroc Meia-noite de Olívia dos jogos fora substituído por um Meio-dia no anime voltou a nivelar as coisas e tornar tudo muito imprevisível.
De certa forma, eu fico até frustrado de demorar tanto com essas reviews a ponto de não poder participar das discussões mais atuais - algo que eu estou tentando mudar aproveitando que quase já terminei RuPaul's Drag Race. Todavia, foi genial que no fim das contas, o Rockruff de Ash evoluiria para uma forma ainda desconhecida! É ótimo ver que depois de Ash-Greninja, o anime continua autônomo para vir com formas de Pokémon ainda desconhecidas para surpreender o telespectador com sua própria narrativa. No caso dessa superação, não há tanto que Ash possa fazer a não ser ser paciente com seu jovem Pokémon e ajudá-lo a passar por esse processo da forma mais madura que ele consegue.
Um exemplo maravilhoso disso é quando, logo depois o Pokémon Filhote nocautear seu próprio colega de combate, Rowlet, o Palletiano relembra seus pequenos movimentos de rebolado do episódio de captura do filhote para lhe acalmar e dar a confiança necessárias para derrotar o Lycanroc de Olívia. Os roteiristas Tomioka e Aya Matsui também capricham em mostrar o quanto esse processo é doloroso para o próprio Pokémon, que se culpa pelo seu comportamento agressivo e tenta o isolamento como solução. O mérito de Matsui está em escrever todo o episódio de evolução de Rockruff em cima dos sentimentos muito fortes dos personagens envolvidos e não da ação em si. Há o medo e a culpa do Rockruff, a preocupação de Ash e dos demais e o temor pela inconsequência de Tapu Lele, um Pokémon tão poderoso do qual todos estão à mercê.
Em seguida, vem o drama de Jessie e Mimikyu. Tradicionalmente, a personalidade de Jessie sempre rendeu interações conflitantes com seus Pokémon. Enquanto alguns facilmente conseguiam sua simpatia por sua obediência e fidelidade - como Arbok, Dustox e Yanmega -, outros como Wobbuffet exigem mais de sua paciência, algo que ela não tem (lembram o que ela fez com os dois Victreebel de James?). Mimikyu é um caso interessante porque ele tem a força que Jessie admira em seus Pokémon - eu diria que ele é facilmente o Pokémon mais forte que ela já teve, tendo quase derrotado Pikachu sozinho e ainda foi capaz de vencer um Pokémon Totem - e ao mesmo tempo ele a frustra por sua insubordinação e teimosia. Mimikyu só está com ela para chegar ao Pikachu. 
Em "O Disfarce de Mimikyu", Jessie passa o episódio todo tentando convencer Mimikyu a trocar sua roupa. Ela não importa em pagar algo novo só pra ele, ela inclusive quer que ele supere o que quer que ele sinta por aquela roupa porque ela não entende qual é a da fixação do seu Pokémon por ela. Porém, assim que percebe que se vestir de Pikachu é importante para Mimikyu, ela faz algo que ela não faz por muita gente: ela desce do salto. O seu gesto de costurar a roupinha de Mimikyu, mesmo sem entender o porquê ele faz tanta questão, demonstra um respeito que o Pokémon Disfarce se vê obrigado a retribuir.
Retribuição também é tema do episódio de Lulú. Dos cinco episódios, ele é o único que talvez se possa chamar de filler - e isso é um grande talvez porque aposto num retorno de Oranguru -, mas é tão bem escrito, tão bem animado, tão bem cuidado que parece até uma ofensa ao trabalho dos animadores Iwane e Shimura, do roteirista Junichi Fujisaku (esse homem mal chegou e está arrasando um episódio atrás do outro) e toda a equipe considerar um filler. Talvez o que torna "A Fugitiva Lulú e Oranguru" tão especial seja o fato de que é o problema mais fácil de se entender de todos abordados nessa leva de capítulos.
O triunfo dos jogos Pokémon Sun & Moon - e que Ultra Sun & Ultra Moon assassinaram de forma horrorosa - era o conflito entre mãe e filha porque era extremamente real (tirando a parte da mãe possuída por Pokémon de outra dimensão, claro). Aqui, a ideia é a mesma: o sentimento de indignação diante de uma desvalorização que Lulú sente é algo com que muitos de nós conseguimos entender porque já passamos por algo parecido com alguém importante, seja essa pessoa da nossa família ou não.
E, por fim, temos Vitória. Este é outro caso de desenvolvimento a longo prazo que o anime vem fazendo e do qual eu espero que possamos colher bons frutos no futuro. Apesar de ter obtido o Hidrárium Z do Totem Wishiwashi, a falta de experiência de Popplio em batalha não tem possibilitado que ela faça seu Movimento Z com sucesso. Quando encontra uma Treinadora que, coincidentemente, possui um Brionne e um Hidrárium Z e que consegue usar o Movimento Z de Água, Vitória não hesita em pedir para ser sua aprendiz.
Enquanto o episódio mostra que a pequena pescadora pode sair da sua zona de conforto para se tornar uma poderosa Treinadora - afinal, agora ela já venceu o Totem Wishiwashi e esse poderoso Dhelmise, ele também nos mostra que os Movimentos Z não precisam servir necessariamente para batalhas. Eu também espero que o entusiasmo dela e de Popplio por Brionne sinalizem uma evolução no futuro, mas não acharia impossível que fosse apenas um alarme falso (especialmente considerando a brincadeira na cena pós-créditos).
Pokémon Sun & Moon nos provou mais uma vez que não precisa de uma jornada ou Ginásios para nortear suas histórias. Seus próprios personagens continuam sendo a força que move esta série, cada um com seus possíveis desenvolvimentos futuros. Será que ficar vulnerável à Equipe Rocket motivará Lulú a pegar um segundo Pokémon? Será que o passado de Bewear está relacionado a Oranguru? Será que Vitória se tornará cada vez mais forte? E quais os próximos desafios que Ash e seu Lycanroc recém-evoluído terão que enfrentar? Sinceramente eu não entendo quem diz que nada acontece nesta série!

SM036/ Episódio 987 - A Grande Prova de Olívia! O Confronto Pokémon Mais Difícil de Todos!
Roteiro: Atsuhiro Tomioka
Direção de Animação: Masaya Onishi
Quando se trata de um anime com mais de 20 anos que já entregou inúmeras batalhas épicas, é preciso muita coragem para colocar no título que um confronto é o "mais difícil de todos". Porém, quando essa pessoa é Atsuhiro Tomioka, o homem por trás da maioria das outras batalhas épicas, a gente dá uma moral. O que mais me impressionou foi que se tratou de um segundo episódio com batalha em dupla seguido: meu estilo de batalha favorito e um que exige ainda mais de um roteirista que a típica batalha de 1x1.
Uma vantagem das batalhas em dupla é que elas permitem mais drama, proveniente das interações dos Pokémon e das combinações de ataque mortais. E aqui, Tomioka entrega os dois! A presença de Probopass se prova crucial, com sua Pedra Oculta (Stealth Rock) e seus mininarizes gerando as maiores dores de cabeça e totalmente ofuscando a presença do Lycanroc. A resposta de Ash se prova à altura, com o Treinador usando Rowlet novamente para contornar a falta de mobilidade - se o bichinho não evoluir logo nem quero ver o tamanho da hérnia de disco! Porém, minha estratégia favorita é o Treinador se aproveitando do Esmagamento Gigalítico (Continental Crush) do oponente para combater as Pedras Ocultas. Ash e suas típicas táticas de campo que eu tanto amo ♥ Também adoro as táticas que ele para vencer os mininarizes e ainda em como os converte em arma contra o Probopass. As dinâmicas aqui lembraram até um pouco o confronto contra Olympia, naquela maravilhosa batalha em Kalos.
Porém, o momento que faz Ash mais digno do Cristal Z de Pedra pra mim não é nenhuma estratégia mirabolante em si, mas a forma como ele consegue acalmar Rockruff. Ao longo de diversos episódios, a empolgação do Pokémon Filhote perto de suas evoluções sempre ficou em evidência. Vê-lo todo agitado e agressivo para a batalha contra a Olívia chega a beirar a irritação e o Pokémon acaba se descontrolando ao ponto de ferir Rowlet e, acidentalmente, nocauteá-lo. Completamente abalado e cheio de remorso com o ocorrido, Rockruff parece por um momento incapaz de batalhar pelo peso de sua consciência, mas Ash é capaz de acalmá-lo da forma mais Ash e fofa o possível. Graças ao poder do rebolado da amizade, o Treinador consegue guiar seu Pokémon para o sucesso.
Mas nem tudo é perfeito. Eu realmente achei que Tomioka não precisava ter alterado o Pedra Oculta para cumprir o propósito do roteiro quando já existe ataque do tipo Pedra que funciona justamente para prejudicar a mobilidade e o próprio anime já usou antes: Enterrada de Pedra (Rock Tomb). Talvez ele queria focar no lance "oculto" da parada para gerar surpresa? Além do mais, apesar da importância do episódio, a animação não estava em seu melhor.
Nota: 4,5/5

SM037/ Episódio 988 - Rockruff e o Deus Guardião das Ruínas da Vida!
Roteiro: Aya Matsui
Direção de Animação: Yuki Naoi e Kunihiko Natsume
Qualquer sociedade que convive com deuses sabe: eles são uma raça fudida! Seja nas histórias clássicas da mitologia grega ou em representações mais modernas como The Wicked + The Divine e Deuses Americanos, os divinos são representados como esses seres humanos demais dotados de poderes grandes demais, o que os torna ainda mais caprichosos e, por consequência, perigosos. Apesar de já ter tratado lendários como divindades anteriormente - Ash, Dawn e Brock já foram mostrados literalmente rezando para Dialga e Palkia no anime -, esses lendários são tão ausentes que se nunca puderam ter seu lado mais genioso explorado.
Embora as descrições das Pokédexes de Pokémon Ultra Sun & Ultra Moon deixem bem claro que os quatro Tapu têm uma forte disposição à crueldade, nunca esperava que o anime fosse retratar esse aspecto com tanta seriedade. Ver o pequeno e confuso Rockruff atacado diversas vezes por um Tapu Lele inconsequente certamente não era algo que eu apostaria em ver o anime retratando e, entretanto, aqui está, no melhor estilo a mão que afaga é a mesma que apedreja.
Embora o ato de Tapu Lele seja considerado uma brincadeira, sua falta de empatia é tão grande e absurda que o risco que representa não é atenuado em nada. A trilha sonora pesada, a expressão apreensiva de Olívia e sua descrição de que os oponentes escolhidos pelo Pokémon Espírito Nativo de Akala muitas vezes ficam à beira da morte e o desespero dos Lycanroc para parar Tapu Lele contribuem para mostrar o quão perigoso um Tapu pode ser por um simples capricho.
Mas esse não é o único acerto do episódio: a sequência de evolução foi linda demais - assim como a animação de todo o episódio - e ainda tivemos a introdução de Tipo Nulo, um dos Pokémon mais fascinantes, únicos e pré-evolução de um dos meus favoritos da VII Geração!
Nota: 4/5

SM038/ Episódio 989 - O Disfarce de Mimikyu!
Roteiro: Ayumi Sekine
Direção de Animação: Tomoaki Kado e Makoto Tanoue
Foi um longo período sem Equipe Rocket no anime durante o arco de Akala, então voltar com um episódio dedicado a eles era mais que justo, especialmente se era pra focar em Jessie e Mimikyu: talvez a melhor e mais surpreendente combinação da temporada. De todos os Pokémon que a nova diva eterna pegou nesses 20 anos de Pokémon, poucos se assemelham tanto a ela como Mimikyu. Enquanto o Pokémon Disfarce é movido pelo ódio a Pikachu que surge do fato de ele não poder ser amado como o Pokémon Rato, a Rocket escolheu o caminho do crime como forma de superar toda rejeição e abandono que ela própria sofreu ao longo da vida. Juntá-los é uma ótima ideia, torná-los igualmente cegos a essas semelhanças melhor ainda! O que eu mais gosto nesse episódio é que Jessie começa e termina sem entender o porquê de Mimikyu fazer tanta questão de sua roupinha feiosa de Pikachu do Paraguai. Tudo porque, diferente do resto da nação, Jessie não acha o Pokémon Rato tão interessante assim (seu objetivo em pegá-lo se resume ao fato de ele ser poderoso). E mesmo sem entender, ela respeita a vontade do Pokémon Disfarce e faz o que lhe agrada. 
O Pokémon Fantasma/Fada fez questão de ser capturado numa Bola de Luxo. Talvez porque ele tenha padrões elevados. Ou talvez porque ela seja uma Bola que simboliza amizade, tudo o que Mimikyu precisava e que ele finalmente encontrou em Jessie. No fim, este lindinho episódio de Jessie e Mimikyu foi sobre amizade e empatia - aprende, Tapu Lele! -, e certamente merecia uma maior qualidade na animação. Ela foi tão mal feita que chegou a incomodar!
Nota: 3,5/5

SM039/ Episódio 990 - A Fugitiva Lulú e Oranguru!
Roteiro: Junichi Fujisaku
Direção de Animação: Masaaki Iwane e Izumi Shimura
Em 1998, Reginaldo Rossi já imortalizava a importância social dos garçons em sua música. Foi preciso Junichi Fujisaku entrasse para a equipe de roteiristas de Pokémon para que tal reconhecimento fosse feito também em Pokémon. O conceito não é necessariamente novo no anime - quem já viu o icônico "A Ilha dos Pokémon Gigantes" vezes o suficiente, deve se lembrar do barzinho do Slowbro no meio da floresta onde os Pokémon afogam suas mágoas -, mas é resgatado de uma forma muito mais sofisticada 20 anos depois.
Além da premissa maravilhosa, o episódio tem um drama familiar bem construído, diversos momentos de humor ótimos (o que foram Jenny e Joy exageradas na maquiagem e depois mal se aguentando em pé na cena pós-créditos claramente bebas?) e uma animação lindíssima! E isso sem contar que nos apresentou Oranguru, um personagem que me conquistou totalmente com pouco e eu espero muito que volte a aparecer no futuro.
Fico só imaginando que outros usos um Pokémon bom ouvinte pode ter na vida desses personagens. Esse episódio também mostrou como os amiguinhos de Ash, em especial as meninas, precisam pegar mais Pokémon. Lílian, Vitória e Lulú estão com apenas um cada! Cadê mais Pokémon pra elas, roteiristas????
Nota: 5/5

SM040/ Episódio 991 - Popplio, Brionne e o Dhelmise Zang-âncora-do!
Roteiro: Yuka Miyata
Direção de Animação: Izumi Shimura
No charithought passado, eu lamentava a oportunidade perdida de Popplio evoluir para Brionne na batalha contra o Totem Wishiwashi, então obviamente agora Pokémon encontra uma boa oportunidade para esfregar isso na minha cara trazendo um Brionne para Melemele! Este episódio escrito por Yuka Miyata - É ISSO MESMO: mais uma roteirista novata para a equipe - continua a jornada pessoal de Vitória para usar o Movimento Z do tipo Água e enquanto traz algumas coisas que eu amei, também estourou meu balão de esperança de que a Treinadora de Água se tornasse mais inclinada a batalhar.
O fato de Ida já chegar mostrando o uso do Movimento Z em um contexto de não-combate parece servir como um prenúncio de que, apesar de o golpe ainda ser utilizado em contexto de batalha - como é inclusive no próprio episódio contra o Dhelmise -, isso não quer dizer que a jovem pescadora ficará mais interessada nas batalhas. Isso é fortalecido pelo fato de que o treinamento de Popplio não é realizado através de combates, mas sim do fortalecimento de seus próprios balões de água - o que é diretamente vinculado ao próprio estilo de Vitória e eu amei isso, apesar de lamentar o que potencialmente representa.
Por outro lado, eu adoro o fato de que o anime não se preocupa em dedicar dias ao treinamento - com Ash e Lulú assumindo a posição de meros apoiadores -, e como apesar do receio inicial, Ida se prova uma professora muito boa e paciente. O desafio final com Dhelmise e a Equipe Rocket foi bem clássico, o que é muito bem-vindo depois de tantos episódios sem um típico ataque com submarino, principalmente se esse submarino é de um Bruxish! Apesar de tudo, eu ainda tenho esperanças de que Vitória evoluirá Popplio. Afinal, o movimento assinatura de Primarina é JUSTAMENTE UM BALÃO DE ÁGUA GIGANTE então como elas poderiam deixar essa oportunidade passar? E mais importante: como Vitória e Popplio podem viver sem evoluir vendo os lindos balões de água coloridos de Brionne, gente???
Nota: 3,5/5

Curiosidades:
  • Antes que eu me esqueça (de novo), vamos à audiência dos últimos 10 episódios!
Número do episódio
Título do episódio
Audiência
Ranking semanal
SM031
Olívia Aparece! Chore e Ria, Kahuna!!
3,5
SM032
Achamos um Tesouro! Busca Stoutland!!
3,5
SM033
O Pequeno Wishiwashi Não Fica Devendo, é o Senhor do Lago!
3,6
SM034
Uma Batalha de Fogo! Marowak Aparece!!
3,0
SM035
Uma In-curry-vel Batalha! A Dança de Lurantis!!
3,6
SM036
A Grande Prova de Olívia! O Confronto Pokémon Mais Difícil de Todos!!
3,7
SM037
Rockruff e o Deus Guardião das Ruínas da Vida!!
3,4
SM038
O Disfarce de Mimikyu!
3,6
10º
SM039
A Fugitiva Lulú e Oranguru!
4,2
SM040
Popplio, Brionne e o Dhelmise Zang-âncora-do!!
3,7
  • Mas olha que surpresa boa! O arco de Akala conseguiu elevar a audiência do anime, com o episódio de revelação do Lycanroc Crepuscular se tornando a sexta animação mais assistida em sua semana de estreia e o episódio de Lulú obtendo surpreendentes 4,2 pontos de audiência. Foi ótimo também ver que nenhum episódio ficou fora do ranking - nem mesmo o flopado SM034! Parece que Pokémon, a Série: Sol & Lua está mesmo conquistando seu público. Será que os episódios finais da 20ª temporada com o retorno de Misty e Brock serão capazes de manter ou elevar esses números?
  • Falando em 20ª temporada, o Cartoon Network segue exibindo Pokémon, a Série: Sol & Lua a pleno vapor beeem acelerado e ameaçando me passar de novo - e eu mal me recuperei da humilhação! Os episódios de retorno de Misty e Brock ainda estão marcados para irem ao ar juntos num especial para celebrar a ocasião junto da trogésima reprise de Pokémon - O Filme: Eu Escolho Você! no dia 27, às 18h. Só ficaria melhor se Márcia Regina e Alfredo Rollo voltassem, mas sabemos que não T-T
  • Eu simplesmente amo o fato de que o time de Olívia em Pokémon Sun & Moon não tem Onix ou Geodude, pra variar, e isso foi mantido no anime! Em Kanto, Onix foi usado por Brock, Roark e Grant, enquanto Geodude foi usado por Brock, Roxanne e Roark. Tava mais que na hora de parar!
  • Adoro Ash falhando em usar a Explosão Floral por não acertar a dancinha do tipo Planta;
  • Adoro mais ainda Ash apressando pra terminar o dever na esperança de que a aula termine mais rápido. Tolinho, o mundo não gira ao seu redor (na verdade até gira, mas)
  • O episódio abre com Olívia rezando no Templo da Vida. Tão bom ver essas consistências no que toca a cultura do povo de Alola!
  • O paraíso pós-vida de Meowth envolve ficar no colo de Giovanni. Esse bicho precisa de terapia… mas eu estava com saudade desses momentos possivelmente homoeróticos potencialmente zoofílicos do gato e seu chefe;
  • Apesar disso, como o leitor Evandro Filho comentou no último charithought, os roteiristas têm sido inconsistentes com algumas informações estabelecidas por Aya Matsui no começo da série. A primeira delas é o fato de que a função do desafio da ilha no anime seria fazer os Treinadores amarem e protegerem as ilhas de Alola e seus habitantes humanos e Pokémon. Fazer Ash caçar ingredientes para uma receita certamente remete aos jogos, mas parecem ter zero impacto na proteção e amor por Alola. O segundo ponto é que Pandam (Hala) havia dito que era muito raro um Totem dar um Cristal Z diretamente para um Treinador. Entretanto, em menos de 40 episódios, já vimos pelo menos quatro Pokémon premiando Trinadores com Cristais: Tapu Kuko, Totem Gumshoos e Totem Lurantis deram Elétrium Z, Normalizum Z e Plantium Z, respectivamente, para Ash e Totem Wishiwashi deu Hidrarium Z para Vitória. E pelo andar da carruagem, veremos muito mais no futuro;
  • Rowlet não fica pra trás em empolgação pra batalhar, estando acordado desde o princípio. Tendo participado das lutas contra o Totem Gumshoos, Pandam, Totem Lurantis e Olívia, apesar da personalidade folgada, o Pokémon Pluma de Folha está se consolidando como um ás no time do Palletiano em seu desafio da ilha;
  • O fenômeno que causa a evolução de Rockruff, o brilho verde, existe mesmo na vida real e você pode ler tudo sobre ele na Wikipedia! Vale dizer que o brilho verde ocorre tanto ao pôr do sol quanto ao nascer do sol, algo que o anime também alega, e o nome Forma Crepuscular é dado simplesmente porque o Rockruff do Ash - o primeiro Pokémon catalogado a atingir tal evolução - evoluiu durante o crepúsculo. Em Pokémon Ultra Moon, que tem o sistema de dia e noite contrário ao do jogador, Rockruff evolui no horário em que está amanhecendo em muitos países;
  • A cena de Mimikyu testando diferentes visuais me lembrou aquela cena inesquecível de Wobbuffet experimentando novas cabeleiras em Pokémon XY;
  • Eu super entendo porque a Equipe Rocket não larga o caminho do crime: os maldito podem nem comprar uns sonhos recheados com dinheiro ganho honestamente(?) que já vem uns Murkrow maldito roubar! E por que essas pragas estão sempre em trio?
  • Quem mais aí quer um episódio focado em Bewear e Oranguru?
  • E falando em Oranguru, que pelo uso do movimento Instrução hein?
  • A roteirista Yuka Miyata é notável por seu trabalho em Naruto, tendo colaborado com diversos episódios da série, spin-offs e ainda escrito dois filmes! Será interessante ver como ela contribuirá com Pokémon;
  • Com a chegada de Yuka Miyata, o atual time de roteiristas de Pokémon consiste de três homens (Atsuhiro Tomioka, Shoji Yonemura e Junichi Fujisaku) e quatro mulheres (Aya Matsui, Akemi Omode, Ayumi Sekine e Yuka Miyata). Se nenhum outro novo ou velho roteirista aparecer, a série Sun & Moon está quebrando um recorde importantíssimo para Pokémon, sendo a primeira a ter mais roteiristas mulheres que homens na equipe! E que continuem fazendo bons episódios pra nós;
  • Um novo desafio a Kahuna pede uma atualização no Guia de Batalhas e ela está aqui!

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