terça-feira, 21 de março de 2017

Um Olhar Sobre a Narrativa de Pokémon Sun & Moon - Parte 2: Os Humanos de Alola

Um Olhar Sobre a Narrativa de Pokémon Sun & Moon - Parte 2

O mundo Pokémon não é apenas habitado por monstros interessantes, mas também por pessoas muito intrigantes. Era possível temer Sabrina, admirar Erika e sentir a imponência de Lance mesmo eles sendo personagens com no máximo três falas dentro de seus jogos de origem graças à forma como a marca utilizava seu poder multimídia para sobrepujar os limites do Game Boy e imbuir mais personalidade a seus memoráveis Treinadores. Hoje, porém, os tempos são outros. Os jogos não dependem mais das outras mídias para preencher as lacunas e compensar suas limitações.
Humans of Alola
Pokémon Sun & Moon apresenta o conjunto de personagens mais carismáticos, interessantes e tridimensionais já apresentados nos jogos principais da franquia. Um das coisas mais legais aqui é a forma como o povo de Alola forma uma grande comunidade, dando aos personagens diversas conexões interessantes entre si. Pegue o Professor Kukui, por exemplo: ele é casado com Burnet, que foi quem descobriu sua assistente, Lillie, desacordada na praia. Além disso, ele fez seu desafio da ilha ao lado de Molayne, que eventualmente se tornou Capitão, foi mentor de Sophocles e hoje cuida do Sistema de Depósito de Pokémon na região de Alola. Kukui também tem uma boa relação com os Kahuna Olivia e Hala, parece ser um velho amigo(?) de Guzma (é possível que eles também tenham feito o desafio da ilha na mesma época) e chegou a viajar para região de Kanto, onde obteve todas as Insígnias de Ginásio, desafiou a Elite dos Quatro, mas foi incapaz de vencer o Campeão Lance. E esse é só um exemplo! Existem vários eventos e pessoas conectando o povo de Alola e tornando-os uma grande e viva comunidade.
Parte disso é pela forma como o desafio da ilha é estruturado. Enquanto a Liga Pokémon é composta de Líderes de Ginásio, muitos deles herdando sua função, ficam mais confinados ao seu local de atuação, muitas vezes sequer tendo a vivência de seguir numa jornada Pokémon, os Capitães e Kahunas acabam tendo que se conhecer e formar laços. Isso se deve, principalmente, ao fato de que enquanto os Kahunas são escolhidos pelos deuses guardiões para exercerem essa função até morrerem (sem opção de recusar o chamado), os Capitães são eleitos pelos próprios Kahuna ou ex-Capitães, em alguns casos, para atuarem até completarem 20 anos, idade em que eles são destituídos de sua posição e substituídos.
Além do mais, o requisito básico para se tornar um Capitão é que o candidato tenha vencido o desafio da ilha. Dessa forma, todos os Capitães acabam conhecendo todos os Kahuna e vice-versa, o que cria um forte laço entre eles e os torna uma grande família. O fato de os Capitães não terem um local fixo de atuação, como um Ginásio, também encorajou a equipe da Game Freak a lhes dar um lar. Assim, é possível ao jogador visitar as residências de todos os Capitães e Kahunas do jogo e cada uma delas é recheada de pequenos detalhes que nos dão uma riqueza maior de detalhes sobre os personagens, como seu contexto socioeconômico, personalidade, etc. Abaixo, um pequeno resumo de cada um deles:
  • Hala parece ser um digno guardião das tradições de Alola, habitando a maior e mais tradicional residência da pequena Cidade de Iki, logo em frente à pequena arena armada para batalhas Pokémon e lutas de sumô - das quais ele mesmo é o astro - que são arranjadas para honrar Tapu Koko. A casa possui muitos habitantes além do próprio Kahuna e seu neto Hau, possuindo um quarto com várias camas, por exemplo. Na habitação, também há uma enorme cadeira tradicional, de artesanato popular, que parece funcionar como uma espécie de trono para o Kahuna. É bastante possível que a casa nem pertença ao próprio Hala, mas sim que seja uma moradia que passe de geração em geração para os Kahunas da ilha;
  • O casarão em que Ilima vive com seus pais, no Distrito de Compras da Cidade de Hau'oli, o situa bem como o jovem rapaz rico privilegiado que ele é. A casa possui piscina, muitos cômodos espaçosos e até duas empregadas que atuam ao lado de seus Pokémon Machamp e Drifloon. Suas estantes cheias de livros e seus troféus são um testemunho de seu sucesso como Treinador e estudante da arte da batalha. Além de ser considerado o Príncipe da Escola de Treinadores da Rota 1 de Alola onde se formou, ele também estudou no exterior, na Cidade de Lumiose em Kalos;
  • Apesar de Kiawe passar a maior parte do seu tempo no topo do Parque Vulcânico Wela, aonde sua prova do desafio é aplicada, sua casa fica na Cidade de Paniola. Trata-se de uma residência humilde, bem ao estilo daquelas do velho oeste, que ele divide com seu pai, sua mãe e vários Magmar, que ajudam no serviço doméstico. Seu quarto é ligado a um grande cômodo onde há um espelho e bastões-tochas, que ele utiliza para ensaiar as danças tradicionais que ele pratica e estuda. Em seu quarto, também há pesos de academia que ele usa para malhar o corpo - não à, sua cama tem um cheirinho de suor. Em Pokémon Sun, Kiwae pode ser visto sendo demitido de seu emprego de meio período no Preço Baixo Megamart (Thrifty Megamart). Provando sua condição financeira mais humilde, Kiwae explica que vem tentando juntar dinheiro para poder viajar para o exterior para se tornar um dançarino do fogo profissional quando seu tempo como Capitão chegar ao fim. Ele é bem reservado, com seu pai chegando a dizer que ele é um rapaz solitário;
  • A Capitã Lana mora numa grande casa na Cidade de Konikoni, junto ao mar, com sua grande família, composta de pai, mãe, avó, duas irmãs gêmeas mais novas e um Meowth de estimação. Assim como a filha, o pai de Lana é um pescador, mas que tem dificuldade em pescar Pokémon, mas facilidade de fisgar itens preciosos como Pérolas - que talvez seja a forma como ele sustenta a família toda. Lana tem uma boa relação com suas irmãzinhas, gostando de servir como um bom exemplo e sendo admirada por elas;
  • Assim como Lana, Mallow mora também na Cidade de Konikoni, numa pequena residência em cima do restaurante de sua família, com seu irmão mais velho, com quem ela divide o quarto, e seu pai. Em Pokémon MoonMallow revela ao jogador seu plano de assumir o restaurante da família depois que completar 20 anos, porém seu irmão parece estar pronto para lutar por essa posição usando um Wimpod e um Magmar, que ganhara de Kiwae;
  • A Kahuna Olivia vive sozinha numa grande kitnet que fica acima de sua joalheria na Cidade de Konikoni. Sua posição como mulher solteira é enfatizada pelos vários Stufful de pelúcia espalhados por seu quarto e pelo julgamento daqueles que a conhecem. Apesar de gostar de morar sozinha, Olivia revela sentir falta de comer uma boa comida caseira de vez em quando - e de alguém que cozinhe pra ela -, o que motiva suas visitas frequentes ao restaurante da família de Mallow;
  • O jogo não chega a apresentar a casa de Sophocles, indicando que ele deve passar todo o seu tempo com seu primo Molayne no Observatório Hokulani. De fato, um dos funcionários do observatório diz que os dois viram o dia jogando videogame, entre outras coisas, e ainda conseguem dar conta do serviço. De fato, os primos parecem ser muito unidos e Sophocles demonstra um enorme senso de gratidão por "Grande Mo" (Mozão? rs) ter lhe ensinado tanto e está bastante disposto a ajudá-lo com suas pesquisas;
  • Desde que ficou órfã, a Capitã Acerola mora na Casa Aether, um abrigo da Fundação Aether na Rota 15, aonde ela também presta auxílio tanto às crianças quanto aos Pokémon que estão abrigados lá. A jovem Treinadora revela ser a última descendente da antiga realeza alolana, o que lhe deu acesso a um profundo conhecimento da história da região e suas lendas. Após a morte de seu pai, ela doou seus livros para a Biblioteca de Malie;
  • O relutante Kahuna Nanu é também um policial - tendo inclusive colaborado com a Polícia Internacional no passado em incidentes relacionados às Ultra Bestas. De fato, o obstinado e corajoso Treinador é tão obcecado com seu trabalho, que insiste em morar sozinho e isolado num posto policial na Rota 17, na companhia de vários Meowth, mesmo depois que a Vila Pô e seus arredores foram tomados pela Equipe Skull;
  • Hapu mora sozinha com sua avó e seus Pokémon numa grande casa na região rural da Ilha Poni, a Antiga Estrada Poni. Apesar de grande e confortável por dentro, sua habitação parece ser mais uma ruína abandonada que passou por uma leve restauração… ou uma casa antiga que se encontra em ruínas. O isolamento fez com que Hapu tivesse contato quase que exclusivo com os avós durante a maior parte de sua vida, o que acabou resultando em ela ter crescido sem fazer laços de amizade com outras crianças da sua idade até a morte do seu avô, que a forçou em partir no seu próprio desafio da ilha para ficar mais forte e se tornar a nova Kahuna da Ilha Poni. Portanto, Hapu valoriza muito as amizades que faz no caminho e desenvolve um encanto em particular por Lillie;
  • A capitã Mina mora numa das casas-barco ancoradas no píer na Vila do Povo do Mar na Ilha Poni, aquela em formato de Whiscash. Lá, também moram seus pais e seu Snubbull de estimação. O estilo de vida errante e despreocupado da Treinadora - a única campeã que não se preocupou em montar um desafio para os desafiantes da ilha - parece ser encorajado tanto por seu pai quanto sua mãe, que acreditam em suas aspirações artísticas o bastante para deixar seus itens de pintura espalhados no chão de sua pequena área de atuação sem a menor restrição até que ela volte pra casa. Como Mina aparenta ser uma das Capitãs mais velhas, é possível que sua despreocupação com seu desafio da ilha se dê pelo fato de seu aniversário de 20 anos já estar próximo;
  • Apesar de não ser Capitã nem Kahuna, Kahili é uma campeã do desafio da ilha e membro da Elite dos Quatro de Alola. Sua residência é o Grand Resort Hano, o maior resort de luxo da região de Alola, que pertence a seu pai e também goza de certa popularidade por possuir seu próprio imenso campo de golfe. Isso explica tanto o fato de ela ter estado viajando ao redor do mundo antes de retornar a Alola para ser membro da Elite como o fato de ela poder praticar golfe diariamente para ser a melhor jogadora profissional;
O peso da tradição
Porém, como todo sistema que se baseia em seleção e meritocracia, há uma certa pressão sobre os habitantes de Alola sobre vencer o desafio da ilha e se tornar, pelo menos, um Capitão, especialmente quando levado em conta o peso que o povo alolano dá ao desafio da ilha - em que região a primeira batalha entre dois Treinadores iniciantes tem tanta plateia como em Alola? Se aqueles que conseguem são tratados com honra, podem ser escolhidos Capitães ou partem em jornadas para outras regiões, o que acontece com aqueles que fracassam? Tal pressão é intensificada pelo fato de que, diferente da Liga Pokémon das outras regiões, o desafio da ilha deve ser iniciado quando você completa 11 anos e, caso você queira ser apto para se tornar um Capitão, completado antes de você faça 20. Essa pressão é refletida em Hau, que não apenas tem seu próprio desafio a vencer, mas também a pressão de fazer jus ao legado de seu avô Kahuna. Outro belo exemplo da frustração que o fracasso pode gerar são Guzma e sua Equipe Skull.
Arte de 

Sun & Moon nos permite conhecer o passado de Guzma como nenhum jogo nos permitiu conhecer seus líderes de gangues antes. Assim como os Capitães e Kahunas, é possível visitar sua casa e conhecer seus pais. Descobrimos que, além de possuir pais amorosos que sentem sua falta (e ignoram seu passado criminoso), o líder da Skull já foi outrora um Treinador de sucesso premiado e um pupilo de Hala, o que o fez acreditar ser digno de se tornar um Capitão. Mas, por algum motivo, ele nunca foi escolhido. Sentindo-se injustiçado e rejeitado, Guzma passou a repudiar e questionar as tradições de Alola (algo que faz até sentido se considerar que Hapu ganhou a benção de Tapu Fini sem nem completar o mesmo desafio da ilha de todo mundo).
Do mesmo modo, os membros da Equipe Skull são todos jovens que falharam no desafio da ilha que, para evitar o estigma do fracasso, decidiram se unir para causar caos em Alola, se rebelar contra o sistema. Ironicamente, a origem do grupo está ligada a um antigo Kahuna desconhecido que inspirou os jovens a agirem dessa forma. Esse Kahuna acabou derrubado pelo próprio deus guardião que o escolhera, mas seus seguidores formaram a Equipe Skull. Parte do que motiva a existência da organização é justamente a ideia de que, fracassando no desafio da ilha, eles ficaram sem um propósito dentro dessa sociedade que gira tanto em torno de seus deuses e do desafio por eles inspirado e se juntaram numa equipe para tentarem se sentir um pouco mais importantes. Isso os torna facilmente suscetíveis a influências de terceiros, que é exatamente o que permite que Lusamine - alguém que parece reconhecer suas habilidades de batalha e lhes dá um novo propósito - os use como peões.
"Por favor, não me diga que essa é a minha blusinha Skull que você tá usando!"

Uma vez que Guzma decide debandar o grupo, vários de seus membros partem em busca de um novo propósito ou uma forma de dar a volta por cima em sua vida, alguns contando com a ajuda de outros notáveis moradores de Alola: Guzma volta para a casa dos pais até levado para treinar com Hala, que já está cuidando de outros dois recrutas com a ajuda de Hau, Plumeria - que mais que uma comandante, funcionava como uma irmã mais velha, cuidando do grupo formado por esses jovens frustrados e carentes - decide desafiar a Liga Pokémon encorajada por Nanu e Molayne, outro recruta se torna aprendiz de chef com Mallow na Cidade de Konikoni e por aí vai. Esse trabalho em conjunto para ajudar os membros da Skull que querem mudar de vida reforça bem o senso de comunidade que existe no arquipélago.
"Mas o quê? Por que é que você tá tentando bancar o durão quando a gente já tá duro que nem osso aqui, parceiro?"

Pluriculturalidade
Partir em jornadas e viagens para fora do arquipélago de Alola parece ser outra grande parte da cultura alolana, o que estimulou seu contato com as regiões continentais apesar de seu isolamento geográfico. Tal cultura era em parte estimulada pela própria natureza do desafio da ilha. Funcionando como um rito de passagem, diversos Treinadores que são consagrados campeões do desafio da ilha aproveitam o fim de seu desafio para se lançar a aventuras fora do arquipélago para melhorarem suas habilidades. Kukui, Kahili e Ilima são alguns dos Treinadores que os jogos nos dizem terem saído de Alola para aprimorar suas habilidades no exterior: Kukui desafiando a Liga Pokémon de Índigo, Kahili viajando pelo mundo e Ilima estudando em Kalos. Já Kiwae é alguém que almeja poder ir para fora.
"Mesmo num globo pequenino como este, Kanto e Alola parecem terrivelmente afastadas"

Essa troca de experiências fora das ilhas acabou influenciando no desenvolvimento da própria região: diversos Pokémon que foram trazidos de Kanto para Alola ainda nos tempos da monarquia acabaram transformando-se para se adequarem ao ambiente único da região, alolanos que visitaram as regiões de Kanto e Johto se uniram para fundar a Cidade de Heahea, a Cidade de Malie foi fundada por imigrantes vindos de Johto, que aplicaram a arquitetura de sua região natal ao seu novo lar e, mais recentemente, Kukui fundou a Liga Pokémon de Alola, baseando-se nas Ligas das regiões continentais, como a de Índigo. Com isso, a região de Alola acabou se popularizando entre os próprios residentes do continente e se tornou um ponto turístico bastante visitado.
Os Centros Pokémon de Alola possuem um café para melhor comodidade dos Treinadores, a região também possui Agências de Turismo em suas principais cidades, um moderno sistema de transporte que permite aos visitantes ir facilmente de uma ilha para a outra e até ônibus disponíveis para o Observatório Hokulani, hospedagens que variam de hotéis de beira de estrada a Grand Resorts, que recepcionam os hóspedes com dança tradicional e ainda oferecem piscinas, praias e campos de golfe, nos principais pontos turísticos locais, além de diversos restaurantes que servem tanto comida local como de outras regiões. Além disso, as cidades alolanas parecem possuir uma melhor organização civil, com postos policiais espalhados pelas ilhas, além de uma prefeitura na Cidade de Hau'oli.
Com a popularidade da região de Alola crescendo fora das ilhas, muitos cientistas foram atraídos para a região devido aos seus elementos únicos, como as Ultra Bestas, os Cristais-Z e as variantes regionais. Pokémon Sun & Moon nos apresenta um especialista estrangeiro para cada uma dessas questões: Professora Burnet, a pesquisadora da Zona Interonírica de Unova, estudando os Ultra Portais, Colress, o pesquisador de Unova que pesquisa como extrair o potencial máximo dos Pokémon para batalhas, analisando os Cristais-Z (e se o poder deles é maior que aquele vindo das Mega Pedras), e Samson Carvalho estudando as variantes regionais. A própria Fundação Aether também foi iniciada por dois cientistas não-alolanos que decidiram pesquisar os mistérios das Ultra Bestas.
Antes de fechar o texto, um último detalhe interessante sobre a região de Alola deve ser ressaltado: por ser baseado no Havaí e seu povo, a região de Alola é a primeira que apresenta uma população mais racialmente diversa e menos branca. Mesmo o jogador escolhendo seu avatar para ser um personagem branco, a mãe ainda continuará possuindo pele mais escura, parda. Em termos de representatividade, numa franquia dominada por personagens de pele cor branca, isso é uma grande evolução, especialmente considerando que a primeira vez que a série explorou uma cidade americana, negros ficaram restritos a três classes de Treinadores, todas masculinas e todas ligadas a esportes: Dançarino, Linebacker (jogador de futebol americano) e Hoopster (jogador de basquete). As próprias opções de customização também estão de parabéns por incluírem tranças africanas como uma das opções para corte de cabelo. Ainda há espaço para mais inclusão e diversidade - permitir que roupas e acessórios femininos possam ser comprados e usados por personagens masculinos, por exemplo -, mas é ótimo ver Pokémon um pouco mais preocupado em representar a diversidade de jogadores cativados pela série em seus jogos. E que continue sendo assim!

Considerações finais:
  • Importante dizer que, apesar do que eu disse no começo do texto sobre muitos Líderes de Ginásio herdarem sua função de família, existem diversos Treinadores que não se enquadram nisso, tendo conquistado o direito de assumir um Ginásio pré-existente ou instalando um novo Ginásio por conta própria e oficializando-o. Segue abaixo alguns casos notáveis:
  • Sabrina ganhou seu direito de ser a Líder de Ginásio de Saffron depois de desbancar o Mestre do Karatê Kiyo, que era o Líder do Ginásio Lutador da cidade;
  • Norman era um Treinador de Johto que conquistou o direito de se tornar o Ginásio de Petalburg, em Hoenn;
  • Em Unova, como os Ginásios estão atrelados aos locais de trabalho do Líderes, quando eles abdicam de seu posto e o substituto não pertence ao mesmo seio familiar, outro Ginásio é aberto para suprir a falta dele. Este é o caso de Lenora: quando ela abdica de seu posto como Líder do tipo Normal, Cheren a substitui, entregando a Insígnia Básica. Porém, o Ginásio dele fica localizado na Escola de Treinadores em Aspertia;
  • Assim como Ilima, Blue é outro Treinador notável estudou em Lumiose;
  • Recentemente, a dubladora Hannah Buttel divulgou que está no elenco de protagonistas do anime Pokémon: Sun & Moon dublando a Mallow. Ela também disse que no Brasil a personagem se chamará Lulu, como na versão espanhola (exceto pelo acento). Deste modo, é praticamente seguro afirmar que os nomes traduzidos das Estampas Ilustradas também se aplicarão ao anime e possivelmente ao mangá quando este sair aqui. Uma vez que soubermos os nomes traduzidos de todos os personagens importantes de Alola, pretendo adotá-los aqui no blog, mas até lá usarei os nomes em inglês para todos para evitar misturas;

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